segunda-feira, 17 de novembro de 2014


  UM SÓ POVO, UM SÓ OBJETIVO, UM SÓ AMOR 

A palavra quilombo é, por muitos, desconhecida e por outros ignorada, afinal, não se passa de "comunidades secretas ondes ex escravos encontravam refúgio, lá no século XVIII". Porém, ambos se comportam de maneira errônea, pois os quilombolas não pertencem somente ao nosso passado. 

Quilombos ou comunidades quilombolas, hoje,  são grupos étnico-raciais, com vida histórica própria, com tradições, cultura, hábitos e valores advindos de seus antepassados africanos, ex escravos. São pessoas marcadas pelo sofrimento ao ver seu povo sendo explorado e, consequentemente, dizimado e pela incessante luta contra o sistema escravocrata. E que mesmo assim, surpreendentemente, são donos da mais autêntica felicidade, do mais sincero sorriso e de uma paz que, além de nos encantar, nos envolve.

Ainda hoje, os quilombolas têm pelo que lutar. Lutam pelo reconhecimento, pelas terras onde vivem, plantam - esta que deveria ser deles por direito, já que se encontra prevista na Constituição Federal de 1988 - e, antes de tudo, lutam pela liberdade e oportunidade de viver em sua comunidade, segundo suas tradições, em meio a toda aquela união e cumplicidade, de forma digna. A luta é constante, eles nunca fraquejam. 

E já é passada a hora desse povo que sempre se destacou por sua bravura, que conseguiu manter suas raízes e seus valores em meio aos maus tratos e à discriminação conquistarem seu lugar, terem seus direitos efetivados e sua cultura preservada. Os Quilombos não são mais comunidades isoladas e tal inclusão deve ser respeitada.  






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